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Jornal de Negócios por C-Studio

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As vantagens do investimento em tecnologia

As vantagens do investimento em tecnologia

O mundo está em constante mudança, a velocidade a que o faz é cada vez maior e, por trás desse movimento, está o avanço tecnológico sem precedentes. Saiba de que forma pode acompanhá-lo e ainda ganhar com isso.

A tecnologia está dentro das megatendências de investimentos mundiais. Se este já era um caminho expectável, a pandemia, provocada pelo vírus covid-19 – e a consequente necessidade de confinamento –, deu-lhe uma força inesperada e tornou-o inevitável. Por um lado, o teletrabalho – e toda a logística burocrática e de equipamentos que o permitem – levou a uma necessidade de adaptação de empresas e colaboradores, e apoio nas tecnologias de comunicação, assim como uma aposta na automatização de alguns processos; por outro, o aumento do comércio eletrónico – que fez aumentar consequentemente o tráfego online, os registos de encomendas e o seu acompanhamento até à entrega ao cliente final – levou à aposta em massa de tecnologias como a cloud e a inteligência artificial, entre outras.

Este aumento da procura levou a um movimento circular: as empresas deste setor – como os fabricantes de hardware e software, de desenvolvimento de processamento de dados e de tecnologias de informação, entre outros – viram o seu valor aumentar enormemente, e as empresas que aproveitaram a oportunidade e apostaram em soluções dentro deste universo conheceram um momento de grande crescimento – o que, por seu lado, fez valorizar ainda mais as empresas do setor, tornando-as apetecíveis no mercado dos investimentos (públicos e privados).

Mas não só a pandemia se apresentou como uma janela de oportunidade. Também as alterações climáticas e as soluções para as mitigar – como a aposta na mobilidade elétrica, nas energias renováveis ou na captação e armazenamento de carbono – funcionaram como motor de desenvolvimento tecnológico das empresas.

Tecnologia como vantagem competitiva

No que diz respeito às empresas que apostaram em soluções cada vez mais tecnológicas, sobretudo no período pandémico, um estudo da Accenture, “Make the Leap, Take the Lead”, concluiu que estas cresceram mais rapidamente que os seus pares. O estudo distinguiu três grupos de empresas pela forma como usam a tecnologia para impulsionar o seu negócio: as Laggards, as Leaders e as Leapfroggers. As primeiras fizeram investimentos conservadores, de forma a manter o negócio em funcionamento; as segundas apostaram em tecnologias como a cloud e a inteligência artificial, o que as fez crescer cinco vezes mais depressa do que as anteriores, suas concorrentes; e, por fim, uma nova “estirpe”, as Leapfroggers, que se destacaram por apresentarem estratégias tecnológicas mais agressivas, explorando áreas de negócio que não faziam parte do seu core, o que acabou por se traduzir numa vantagem competitiva: cresceram quatro vezes mais depressa do que as Leaders.

Relativamente às empresas do setor tecnológico com melhor desempenho neste mercado, a lista é grande, mas surge encabeçada pelas big tech, inicialmente designadas por FAANG – ao englobarem o Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google – mas às quais, entretanto, já se acrescentaram a Microsoft, Tesla, Twitter, Baidu e Alibaba.

Uma coisa é certa, se a inovação e o crescimento contínuos do setor das tecnologias têm levado a uma procura cada vez maior, mais constante e exigente, há ainda muito por onde explorar. A penetração da internet, a nível mundial, é de cerca de 50%, mas o comércio eletrónico ainda representa apenas 9% do total de vendas em retalho.

Investir nas empresas de tecnologia, seja individualmente ou através de fundos, pode ser, assim, uma opção para quem procura aplicar algum capital. As ações das empresas deste setor têm apresentado um desempenho positivo, num reflexo deste dinamismo e relevância crescente das empresas tecnológicas. O índice MSCI World Info Tech registou no ano passado uma valorização de 43,78%, enquanto o índice geral, o MSCI World, valorizou 15,9%. Também este ano, as ações tecnológicas estão a superar a performance do índice geral, com o MSCI World Info Tech a valorizar 21,6% em 2021 (até ao final de agosto), o que compara com uma valorização de 17,94% do MSCI World.

Três razões para investir no setor tecnológico

  1. Permite uma exposição a um conjunto diversificado de empresas, com um valor de mercado de biliões de dólares.
  2. Oferece o acesso a tecnologias disruptivas, que estão a moldar o presente, como a tecnologia 5G ou a IoT (Internet of Things).
  3. Maior resiliência deste setor temático, com melhor performance e capacidade de recuperação, relativamente ao mercado em geral.

Nota final

Este é um mercado que tende a ser mais volátil e, embora possa significar grandes ganhos a médio e longo prazo, para investidores com alta tolerância ao risco, pode ser difícil de acompanhar para perfis mais conservadores. A opção em investir depende do seu perfil de investidor, bem como dos seus objetivos. Se está a pensar em investir neste setor e aproveitar as oportunidades que as empresas tecnológicas têm para oferecer, o ActivoBank tem um conjunto de produtos financeiros que permitem ganhar exposição a este setor. Fale com especialistas e tire as suas dúvidas ou procure a oferta disponível para consulta na app ou no site do ActivoBank.


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